Um Convite à Reflexão

Na próxima semana cerca de um milhão de pessoas estarão fazendo a sua peregrinação anual ao Santuário de Fátima[1]. A ideia de uma visita divina consegue ser fascinante e irritante ao mesmo tempo. Sendo verdade, tal visita é um forte indicador da existência de Deus. Mas o mais excitante no o facto é, se de Deus conseguiu  comunicar através de três jovens pastores, provavelmente ele consegue comunicar com qualquer um de nós.

As implicações para os profissionais de saúde são enormes! Afinal, estamos sempre à procura de ferramentas que, nos possam ajudar a motivar os poderes de auto-cura do corpo e da mente. E nós sabemos, só através do conhecido efeito placebo, que a esperança e a fé são forças muito poderosas. Se a evidência nos revela pistas importantes, porque são os meios académicos tão hóstis à fé em Deus? Eu não consigo pensar em nenhuma idéia mais inspiradora do que a idéia de que Deus quer a cura e perdão, para todos. Este é, realmente, o cerne da mensagem da Bíblia e milhões de pessoas em todo o mundo possuem esta crença.

Apenas como exercício de curiosidade, procure por “Jesus cura”, no motor de busca Google (na secção videos) e você obterá 248’000 links. Agora, lembre-se que um ensaio clínico típico (académico) raramente tem mais de 200 indivíduos/sujeitos. Mas aqui temos um quarto de milhão de vídeos que afirmam que Jesus curou sobrenaturalmente. Talvez seja hora de olhar para além de uma visão de mundo definida pelo método da hipótese de nulidade[2]. Em vez de assumir que é verdade ‘null’[3] nestes relatórios a respeito de Deus, vamos abrir nossas mentes para a possibilidade de uma outra dimensão e começar a pensar o que isso poderia significar para as nossas vidas e no exercício das nossas profissões.

Se Deus pode se comunicar com qualquer um, logo, ele pode comunicar connosco e com os nossos pacientes. E, se ele quer curar, então, também nós podemos reclamar essa cura, para nós mesmos. Tomemos o exemplo do médico alemão Arne Elsen que começou a rezar para a cura dos seus doentes em fase terminal. Tomando como permissa um: “não há nada a perder”; o médico e seus pacientes têm experimentado muitos milagres. Ele não publicou um trabalho científico, mas você pode sempre deslocar-se a Hamburgo – cidade onde o Dr. Arne Elsen exerce a sua actividade médica – e ouvir as histórias em primeira mão. Ou, basta pesquisar na net e encontrará muitos mais exemplos. Há simplesmente demasiados dados para ignorar. Mas ao mesmo tempo, tudo isto se torna incompatível na nossa estrutura científica actual.

Talvez seja por estarmos a actuar num campo completamente diferente  regido por regras diferentes!

Isto deve ser por estarmos a lidar numa dimensão diferente, regida por regras completamente diferentes.

 

Então, por que não deixar de lado os seus preconceitos e imaginar, por um momento, o que Deus lhe diria, se ele decidisse falar consigo hoje!

 


[1] Este texto foi escrito no dia 01 de Maio de 2012 só agora sendo publicada, optámos por manter o sentido original do texto, mencionado este facto.

[2] Ver Karl Popper.

[3] idem.

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